
Era uma tarde de quinta-feira, aparentemente normal, quando o mundo todo recebeu a notícia inacreditável: Michael Jackson havia falecido. No calendário, 25 de junho de 2009. Aquela data, sem dúvidas, ficaria marcada para sempre na história da música e também na vida de milhares, ou até mesmo de milhões de fãs que acompanharam a carreira do cantor.
Ele tinha a saúde frágil, um histórico de gastos excessivos e ainda acabou se envolvendo em um suposto caso de pedofilia, mesmo que este último tenha sido desmentido depois. Independentemente disso, entretanto, o "Rei do Pop" sempre foi um grande artista e ninguém ousaria dizer o contrário.
Só que, naquele momento de tamanha comoção, e com muitas dúvidas pairando no ar, tudo o que se queria entender era: Como assim? Michael Jackson morreu mesmo?
A primeira reação que se teve foi acessar a internet, para buscar mais informações sobre o tão comentado assunto. E, após um congestionamento quase surreal nos tráfegos da web, o que se soube foi que o cantor havia sofrido uma parada cardíaca, foi levado às pressas para o hospital UCLA Medical Center, em Los Angeles, e já chegou ao local sem respirar e em estado de coma.
A confirmação do falecimento, no entanto, só ocorreu através de Fred Corral, porta-voz do Instituto Médico Legal da cidade californiana, que concedeu uma entrevista à rede de TV CNN, por volta das 20h30 daquele fatídico dia.

Michael Jackson provou o gosto do sucesso absoluto, mas não deixou de enfrentar um período de evidente decadência. Disposto a dar a volta por cima, ele estava pronto para estrear sua nova turnê, “This Is It”, a qual prometia ser um marco em toda a sua trajetória como ídolo mundial da música pop.
Ao anunciar dez shows na Grã-Bretanha, com a ressalva de que seriam os últimos de sua vida, o cantor teve a certeza de que nunca caiu no anonimato.
Foram várias linhas congestionadas, durante as vendas por telefone, além de picos de 200 mil pessoas tentando comprar os ingressos, simultaneamente, via online. Quanto ao esquema para clientes preferenciais, já se estimava um total de 360 mil ingressos adquiridos.
Com a previsão de início para 8 de julho de 2009, os organizadores decidiram realizar mais 40 apresentações, estendendo a turnê até fevereiro de 2010.
O total de ingressos colocados à venda não foi divulgado, mas levantamentos apontaram que cerca de 33 bilhetes foram vendidos por minuto, o que poderia consagrar “This Is It” como a turnê mais rápida, na história do showbiz, a ter sua lotação esgotada.
Carreira, publicidade e filantropia:
- Em 1989, o cantor ganhou mais de R$ 200 milhões, garantindo um espaço no “Guinness World Records” como o artista mais bem pago em um único ano, naquela época;
- O astro conquistou nada menos do que 13 prêmios Grammy, o que foi recorde absoluto. Sem contar que ele ainda recebeu 23 prêmios da American Music Awards, o recorde do evento;
- “Thriller” ficou conhecido como o álbum mais vendido da história, cujo total de cópias foi de 100 milhões. Com isso, ele emplacou por 37 semanas nas paradas da Billboard americana;
- Além de “Thriller”, outros quatro álbuns ficaram entre os mais vendidos do mundo: “Off The Wall”, “Bad”, “Dangerous” e “History”;
- Por 25 anos, mais especificamente entre 1972 e 1997, Michael garantiu 20 músicas no top 1 das mais tocadas, nos Estados Unidos e na Inglaterra. O que ajudou o ídolo foi o lançamento de “Moonwalk”, em 1983;
- Os números marcaram a vida do cantor também na publicidade e nas ações filantrópicas. Ele recebeu quase R$ 20 milhões para protagonizar quatro comerciais da Pepsi; e arrecadou R$ 102 milhões com a música “We Are The World”, de sua autoria e de Lionel Ritchie, para a luta contra a fome na Etiópia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário