'Todos nós somos estranhos, e os pinguins são o reflexo disso na natureza. Eles são aves, mas também parecem meio peixes'. Assim, o ator Jim Carrey defendeu seus colegas de cena numa entrevista no Rio de Janeiro no início desta semana para divulgar 'Os Pinguins do Papai', que estreia em cópias dubladas e legendadas.
'Eles são imprevisíveis, por isso engraçados. Não esperam marcação de cena, nem nada. Começavam a gritar do nada', disse o ator. Carrey conta que também levou diversas bicadas de seus colegas, mas não se importou com isso. 'Eu precisava atrair a atenção deles, por isso meus bolsos estavam cheios de peixes, e eles corriam atrás de mim. Quando se vai alimentá-los, eles não diferenciam o dedo de uma sardinha e querem engolir tudo'.
No longa, Carrey é Popper, um empreiteiro de sucesso, que está tão centrado em sua ambição que não percebe o quanto se distanciou do filhos -- interpretados por Madeline Carroll e Maxwell Perry Cotton. O protagonista não vê o pai, que era um explorador, há anos. Quando ele morre, deixa de herança um pinguim. Não tardam a chegar outros cinco. A meia dúzia de aves passa a viver no sofisticado apartamento de Popper, em Nova York, que precisa ser adaptado às condições climáticas favoráveis às aves, ou seja, passa a ficar o tempo todo de janelas abertas em pleno inverno. 'Rodar as cenas em que o apartamento está bem frio foram os piores momentos', ironizou Carrey.
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